segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC)

Os Meios Eletrônicos e sua Importância

Mediante a necessidade de se obter dados atualizados e rápidos, os meios eletrônicos vêm congregando cada vez mais adeptos. Nesse contexto, o acesso via internet a novos recursos informacionais - hipertexto, listas de discussão, conferências virtuais, hipermídia e versões eletrônicas de documentos impressos - segundo Cruz et all. (2003), tem se tornado uma realidade cada vez mais presente no dia-a-dia dos profissionais da informação.
As Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) trouxeram enormes vantagens quanto a agilização do processo de recuperação da informação e na obtenção do próprio conteúdo através das bases bibliográficas em CD-ROM e online. (TORQUATO e JURIC, 2002, p. 3).
Os primeiros computadores surgiram na década de 40, sendo utilizados como ferramentas de comunicação científica somente na década de 60, no processamento de catálogos e resumos. Além de ter ampliado as formas de comunicação, através dele, pode se estar em qualquer lugar do mundo em segundos.
No Brasil, a internet teve início no final dos anos 80, precisamente em setembro de 1988, por meio de uma conexão internacional, a qual ligou a iniciante rede brasileira acadêmica ao mundo. A partir disso, pesquisadores, alunos e professores (primeiros usuários), tiveram acesso ao correio eletrônico, bases de dados no exterior e à rede mundial de computadores. Até então, não era a internet. O Brasil conectou-se à internet em 1991 e até 1994 seus usuários eram os acadêmicos, alguns órgãos do governo e algumas organizações não-governamentais (ONGS).
Com o advento da World Wide Web (WWW), no início dos anos 90, os internautas passaram a ser o público em geral, pessoas interessadas em obter informações e/ou ampliar seus conhecimentos.
O uso da TIC tornou a disseminação da informação mais rápida, uma vez que se pode, a qualquer momento, realizar pesquisas, treinamentos, reuniões, independente da localização geográfica dos usuários, reduzindo o custo com deslocamentos dos mesmos. É o conhecimento a um clique de distância.
Por meio da automatização dos formatos e conteúdos das publicações, especialistas buscaram novas possibilidades de comunicação entre seus pares. Com a formação das primeiras redes, na década de 80, “[...] os cientistas puderam participar mais interativamente do ciclo de comunicação, integrando canais formais e informais aos recursos que redimensionaram as noções de tempo e espaço.[...]”. (SIMEÃO, 2006 p. 148-149).
As revistas científicas em rede expandiram-se por meio da propagação dos catálogos automatizados e das bases de dados bibliográficos, inseridos na comunicação eletrônica.
Os meios eletrônicos estão sendo utilizados atualmente, como dispositivo para a armazenagem de documentos, uma vez que: a distribuição e a produção dos mesmos na internet, aumentam a velocidade de seu processamento; ampliam sua capacidade de acesso e disseminação; facilitam a recuperação, a inclusão e a atualização de dados, inclusive vídeos, áudios e animações.
Convém, no entanto, citar os hipertextos, onde, através de links, permitem ao usuário navegar de um documento a outro, acessando a informação de maneira rápida.
Podemos dizer que o acesso rápido, em tempo real, a determinadas informações que antes tomavam certo tempo; a facilidade; a agilidade; a economia de tempo na localização e na obtenção de informações; a comodidade para o usuário, visto que o mesmo pode ter acesso a informações das diversas áreas do conhecimento - a partir de qualquer computador conectado na internet, propiciando, assim, liberdade e flexibilidade de horário, são, portanto, algumas das vantagens proporcionadas pelos meios eletrônicos.
No entanto, o custo elevado para a posse do computador e da conexão à internet; a falta de habilidade com a tecnologia; a retirada e a confiabilidade das informações dos sites; falta de padronização dificultando a busca da informação; dificuldade de acesso decorrentes do congestionamento nas linhas de transmissão; dependência da rede de energia elétrica e baixa definição de imagens são alguns pontos negativos apontados pelo referido meio.